A autora, Isabel Leal, é psicológa e, entre muitas outras verdades, diz:
"Mas o mais frequente é que os agora grandes inimigos tenham já sido os grandes amigos. Costuma haver um acontecimento-charneira, interpretado como falha de solidariedade ou mesmo traição, que faz a ruptura e a mutação do quase-amor em quase ódio, mantendo a relevância do outro inalterável.
Vista de fora, a inimizade é sempre menor, a raiva patética, o ódio desajustado. Os motivos e razões que se invocam são insuficientes, os argumentos que se esgrimem são sempre pueris (.../...)
Mesmo sendo assim, parece que a inimizade move o mundo e que, cedo ou tarde, caímos todos em zangas de comadres"
in: Notícias Magazine, 901, 30 Ago 2009, p.81
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